O ACTO DE MOSTRAR...LEMBRANDO - Parte I
Desde o início deste ano que, só pontualmente houve tempo para actualizações no blog…. Mea culpa, mea culpa….
Com um resumo e umas lembranças acordadas lá do fundo das nossas recordações e a cada nova imagem um sorriso de reconhecimento, uma imagem do que se passou e uma história para contar sobre este e aquele momentos.
Desde o início do ano que a todos pode parecer que a única coisa importante foi a viagem a Peña Trevinca, completo engano…. Temos a maior parte das vezes a ideia de que o que nos está próximo vale menos e quanto mais possíveis e atingíveis são as coisas mais, as descuramos, deixamos para logo, para amanhã e o tempo vai passando e quando o futuro vira passado, é fácil ver o que tinha que ser feito, mas já passou. Mas continuamos a fazer deste nosso grupo de amigos pedestres, um instrumento para caminhar e cultivar o amor e respeito à natureza, à educação ambiental, à vida ao ar livre, respeitando sempre as gentes e tradições dos povos que visitamos nos nossos passeios (!).
Começamos o ano indo até à Mesa dos Quatro Abades: Numa tradição secular, quatro presidentes de Junta do concelho de Ponte de Lima reúnem-se em Junho à mesma mesa, num fórum popular onde são discutidos os problemas e necessidades das populações locais. A curiosidade é cada um dos autarcas participam na “reunião” sem sair da sua terra (freguesias de Calheiros, Cepóes, Bárrio e Vilar do Monte, do concelho de Ponte de Lima).
Com um resumo e umas lembranças acordadas lá do fundo das nossas recordações e a cada nova imagem um sorriso de reconhecimento, uma imagem do que se passou e uma história para contar sobre este e aquele momentos.
Desde o início do ano que a todos pode parecer que a única coisa importante foi a viagem a Peña Trevinca, completo engano…. Temos a maior parte das vezes a ideia de que o que nos está próximo vale menos e quanto mais possíveis e atingíveis são as coisas mais, as descuramos, deixamos para logo, para amanhã e o tempo vai passando e quando o futuro vira passado, é fácil ver o que tinha que ser feito, mas já passou. Mas continuamos a fazer deste nosso grupo de amigos pedestres, um instrumento para caminhar e cultivar o amor e respeito à natureza, à educação ambiental, à vida ao ar livre, respeitando sempre as gentes e tradições dos povos que visitamos nos nossos passeios (!).
Começamos o ano indo até à Mesa dos Quatro Abades: Numa tradição secular, quatro presidentes de Junta do concelho de Ponte de Lima reúnem-se em Junho à mesma mesa, num fórum popular onde são discutidos os problemas e necessidades das populações locais. A curiosidade é cada um dos autarcas participam na “reunião” sem sair da sua terra (freguesias de Calheiros, Cepóes, Bárrio e Vilar do Monte, do concelho de Ponte de Lima).
Em Fevereiro fomos ao Monte de S. Miguel, percurso a que chamamos do Rio Neiva, por este se situar junto à nascente do Monte Oural, berço do Nosso Rio e que já ilustramos com uma belíssima “Ode ao Rio Neiva” da autoria de um nosso amigo.
Março foi o mês em que nos deslocamos ao Monte da Franqueira, saindo de Fão e de triste memória por ter sido envenenada traiçoeiramente a nossa mascote Tita.
Do cimo do Monte da Franqueira pode assistir-se a uma das mais luxuriantes paisagens do concelho de Barcelos: para norte, estende-se o verde e fresco vale do Cavado; a nascente e até à Serra do Gerês vê-se toda uma impressionante extensão de terreno, ondulante, e, do outro lado, toda a costa do mar que, cintilante, vai desde Esposende a Vila do Conde.
Abril chegou e lá fomos à Senhora da Peneda. Num dia de chuva inteira (isso mesmo….não podia ser mais chuva!!!) fomos fazer o reconhecimento de um trilho maravilhoso, tão bonito que tivemos de adiar a caminhada para que todos tivessem o privilégio de viver aquele dia…
parque de estacionamento em frente ao Santuário e tomamos o trilho seguindo as marcações a vermelho e amarelo que se destacam na paisagem. Por este carreteiro passavam os carros de bois de raça barrosã, ligando os povoados. Após 3 km a subir, e à cota aproximada de 1100m, inicia-se a descida, avistando ao longe a Branda da Bouça dos Homens. Pouco depois da saída na estrada alcatroada, tomamos um antigo caminho de romeiros devotos à imagem da Senhora da Peneda. Trata-se de um caminho de pé-posto, uma vez que não permite outro modo de percorrê-lo. Depois inicia-se uma nova subida até às faldas da Penameda (1215 m de altitude), seguida de uma descida até um pequeno lago artificial, conhecido pelos locais como Pântano, situado no lugar de Chã do Monte. Esta represa servia uma mini-hídrica que, há anos atrás, fornecia a energia eléctrica ao povoado da Peneda. Cruzando o lago, tanto quanto possível, com os pés secos….. seguimos um regato; a descida torna-se então numa verdadeira e intrépida aventura devido aos íngremes declives do relevo. À medida que se vai descendo, podemos observar lá no fundo a igreja e a aldeia da Peneda, assim como, do lado esquerdo, a Fraga da Meadinha, procurada por inúmeros escaladores nacionais e estrangeiros.
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