domingo, 17 de maio de 2009

GEIRA ROMANA - 22 de Março 2009

Estas fotos foram tiradas e este percurso foi percorrido no dia 15 de Março, numa acção de reconhecimento. No dia agendado para a caminhada com um grupo de 70 pessoas (dia 22), embora nos tivessemos deslocado à Geira, não a conseguimos percorrer porque um violento incêndio lavrava a serra, e esteve em grande risco a bela Mata da Albergaria. O grupo, embora com tristeza não pode concretizar o passeio, e felizmente embora ameaçada a mata não foi atingida. Ficam as belas imagens!
A Via Romana nº 18 do Itinerarivm Antonini ( um roteiro do séc. IV que chegou até nós), popularmente conhecida por “ Geira” é uma das estradas militares construída presumivelmente no ultimo terço do séc. I d.C., ligando Bracara Avgvsta a Astvrica Avgvsta ( actual Astorga). Num percurso de 215 Milhas.























A Mata de Albergaria é um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da PenedaGerês (PNPG), constituída predominantemente por um carvalhal secular que inclui espécies características da fauna e da flora da Serra do Gerês. Guarda também um troço da Via Romana - Geira - com as ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de marcos miliários. A baixa presença humana nesta mata não rompeu, até há poucos anos, o frágil equilíbrio do seu ecossistema, cuja riqueza e variedade contribuíram para a sua classificação pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Biogenéticas do Continente Europeu. É também, nos termos do Plano de Ordenamento do Parque, classificada como Zona de Protecção Parcial da Área de Ambiente Natural.


















Portela do Homem


"Estou a vingar-me mais uma vez, a olhar esta Geira Romana e os seus marcos delidos. Estou a vingar-me de quantos Césares o mundo tem dado, convencidos de que basta mandar fazer calçadas e pontes, gravar numa coluna a era e o nome, para que a eternidade fique por conta deles.” Miguel Torga, Diário IV

MONTE FARO - VALENÇA - 21 de Fevereiro







Capela de Stº Ovídio









Vamos....rápido!! "eles" vão subir... mesmo....

mas, será que compensou????? o jeep fumegou, não deve ter ficado em muito bom estado!

Mas como nós andamos a pé, a disfrutar da natureza, sem poluição (pelo menos aqui), seguimos o nosso caminho e já nos sentimos mais seguros....

BRANDAS DE SISTELO - 18 de Janeiro 2009

Este percurso localiza-se nas faldas da Serra da Peneda, mais precisamente na aldeia de montanha de Sistelo, a cerca de 22 km a norte de Arcos de Valdevez.

Partimos do centro da aldeia de Sistelo, e iniciamos o percurso que nos levará a visitar o rústico
casario e os típicos espigueiros que vão surgindo e decorando a aldeia. O caminho empedrado leva-nos a sair da aldeia para tomarmos um carreteiro que nos conduzirá, numa serpenteante subida, até à Chã da Armada, onde podemos constatar a beleza da paisagem que nos rodeia.
Nesta deslumbrante vista panorâmica - moldada, durante séculos, pelas gentes da montanha, destaca-se o lugar de Padrão, o qual parece encontrar-se como que suspenso na íngreme encosta
da montanha. Deste planalto de montanha, seguimos em direcção a Este, por um caminho
pouco nítido, que mais se assemelha a um trilho de pastores e que, pouco a pouco, dará lugar a um carreteiro. Este magnífico carreteiro, que nos leva a percorrer a linha de cumeeira sobre uma das vertentes do Rio do Outeiro, vai desembocar na branda de gado de Rio Covo, a qual pertence a Sistelo.
As brandas são formas de ocupação humana dos espaços de montanha, constituindo um apoio importante às populações pastoris da Serra da Peneda, cuja utilização é sobretudo na época estival.
Abandonando a branda, seguimos caminho por entre um belo bosque misto de coníferas
e folhosas que dará lugar a um planalto constituído por matos rasteiros. Trata-se de uma zona
de pastagem que circunda os campos adjacentes à branda do Alhal - uma branda de cultivo e de gado, pertencente ao lugar de Padrão. Daqui, seguimos por um carreteiro, cujas lajes testemunham a sua antiguidade e intensa utilização, que, serpenteando para vencer os fortes desníveis, nos permitirá a descer até ao lugar de Padrão. Este pitoresco lugar ainda mantém a traça tradicional das aldeias da montanha do Minho, encontrando-se rodeado por socalcos onde se cultiva o milho e se produz feno e pasto para o gado bovino de raça cachena e barrosã.
Ao sair de Padrão tomamos o caminho lajeado que nos levará a cruzar os campos e lameiros.


































18 DE JANEIRO
Se no dia do reconhecimento estava um dia de neve e frio, o dia escolhido para a caminhada em grupo apresentou-se com chuva e as fotos foram poucas, mas temos o percurso coberto de branco, bem documentado, do dia 10 de Janeiro.




A nossa Historia

A minha foto
Antas - Esposende., Portugal
***Rio Neiva – associação de defesa do ambiente*** -Departamento de Pedestrianismo- O departamento deu os primeiros passos num encontro de vontades. Vontade de fazer algo diferente, vontade de ter um grupo para caminhar e conhecer mais de perto a natureza, vontade de partilhar experiências, vontade de ir… perto ou longe, mas simplesmente caminhar e conhecer de uma forma saudável e activa, sem compromissos que não sejam de exclusividade com a preservação da natureza e com o respeito pelas gentes e costumes. Um pequeno grupo foi lançando o repto a quem lhe estava próximo e devagarinho, pé ante pé, a vontade tornou-se uma realidade incontornável: Havia muita gente com vontade de fazer das caminhadas o seu desporto. A existência de uma associação de defesa do ambiente, a Rio Neiva, na freguesia de Antas, concelho de Esposende, local de residência ou naturalidade dos membros do grupo, logo criou um ponto de partida para uma organização e nasceu o departamento de pedestrianismo da Rio Neiva – associação de defesa do ambiente.